Mais uma vez, greve. Porque essa realidade?
A UERN se permitiu crescer baseada única e exclusivamente em ações políticas. Não houve a qualquer momento em seus quase 45 anos de existência preocupação com o futuro, dessa forma tudo foi conduzido pela ótica do imediatismo vago, sem preparo para os novos paradigmas da sociedade. Assim, nenhum curso de engenharia fora criado, um contraste com o aumento na procura por engenheiros num momento em que o Brasil cresce fortemente. Nenhum curso da área de petróleo e gás, que aliás, é o novo nicho da economia nacional, o pré-sal a atualmente a menina dos olhos do governo e atração de investimentos internos e externos. Ao todo nesta década serão pelo menos 1 trilhão de dólares em lucro, somente nessa área. A COPA e Olimpíadas também são um ponto forte na década e nada está sendo pensado por aqui. O setor agrícola crescerá fortemente nos próximos anos e grande parte disso deve ocorrer aqui, ampliada ainda mais a força agrícola brasileira, no entanto a UERN não tem nenhum curso de agronomia ou pecuária, mesmo estado numa cidade baseada em petróleo extraído do seu solo e da exportação de produtos irrigados, em Mossoró e vale do Açu. Agora a ADUERN mais uma vez pretende entrar em greve pedindo um reajuste salarial de 23,98% para os professores. Ora, bem sabemos o negligenciamento por parte do Gov. do Estado com relação a educação, isso perdura a anos, não por acaso temos uma das piores educações básicas do país, exatamente tudo que ocorre nas escola há na UERN. Infraestrutura deficitária, ambientes improvisados que se tornaram permanentes, poucos livros, baixos investimentos em pesquisa - nem se quer 2% dos discentes estão envolvidos em projetos de pesquisas. A convivência com atrasos, ser bolsista da UERN significa: atraso, falta de apoio para participar de eventos externos e não raro até mesmo ausência de transporte para eventos internos, um estilo burocrático, atrasado e doente. Mesmo assim querem a greve. Seria por melhorias?
Quem sabe para acabar com o uso de sedes improvisadas? Não vi nada parecido ou que fizesse menção em sua pauta de reivindicações.
Seria então uma tentativa de planejar o futuro e organizar a UERN, voltá-la a inovação e progresso científico? Também não consta nada disso!
Parece mais uma vez ser apenas uma tentativa de aumento de salários.
E como ficam os mais de 12 mil alunos? Na mesma, desamparado e arcando com gastos, em quanto a ADUERN planeja fazer com que os professores cruzem seus braços e aí teremos sabe lá Deus quanto tempo sem aulas, mas, e os alunos que são de outras cidades e que pagam aluguel, vão pagar para não correr o risco de quebrarem o contrato.
Se é para fazermos uma parada que seja por melhorias globais, que se reflitam desde o nível básico até o nível superior, que fortaleça as instituições públicas de ensino estaduais e valorize os profissionais da área, criando um novo cenário, esse sim produtivo e estimulante sob todos os pontos de vista, é nisso que acredito e será dessa forma que participarei desse movimento, bem distante da ADUERN.
A UERN se permitiu crescer baseada única e exclusivamente em ações políticas. Não houve a qualquer momento em seus quase 45 anos de existência preocupação com o futuro, dessa forma tudo foi conduzido pela ótica do imediatismo vago, sem preparo para os novos paradigmas da sociedade. Assim, nenhum curso de engenharia fora criado, um contraste com o aumento na procura por engenheiros num momento em que o Brasil cresce fortemente. Nenhum curso da área de petróleo e gás, que aliás, é o novo nicho da economia nacional, o pré-sal a atualmente a menina dos olhos do governo e atração de investimentos internos e externos. Ao todo nesta década serão pelo menos 1 trilhão de dólares em lucro, somente nessa área. A COPA e Olimpíadas também são um ponto forte na década e nada está sendo pensado por aqui. O setor agrícola crescerá fortemente nos próximos anos e grande parte disso deve ocorrer aqui, ampliada ainda mais a força agrícola brasileira, no entanto a UERN não tem nenhum curso de agronomia ou pecuária, mesmo estado numa cidade baseada em petróleo extraído do seu solo e da exportação de produtos irrigados, em Mossoró e vale do Açu. Agora a ADUERN mais uma vez pretende entrar em greve pedindo um reajuste salarial de 23,98% para os professores. Ora, bem sabemos o negligenciamento por parte do Gov. do Estado com relação a educação, isso perdura a anos, não por acaso temos uma das piores educações básicas do país, exatamente tudo que ocorre nas escola há na UERN. Infraestrutura deficitária, ambientes improvisados que se tornaram permanentes, poucos livros, baixos investimentos em pesquisa - nem se quer 2% dos discentes estão envolvidos em projetos de pesquisas. A convivência com atrasos, ser bolsista da UERN significa: atraso, falta de apoio para participar de eventos externos e não raro até mesmo ausência de transporte para eventos internos, um estilo burocrático, atrasado e doente. Mesmo assim querem a greve. Seria por melhorias?
Quem sabe para acabar com o uso de sedes improvisadas? Não vi nada parecido ou que fizesse menção em sua pauta de reivindicações.
Seria então uma tentativa de planejar o futuro e organizar a UERN, voltá-la a inovação e progresso científico? Também não consta nada disso!
Parece mais uma vez ser apenas uma tentativa de aumento de salários.
E como ficam os mais de 12 mil alunos? Na mesma, desamparado e arcando com gastos, em quanto a ADUERN planeja fazer com que os professores cruzem seus braços e aí teremos sabe lá Deus quanto tempo sem aulas, mas, e os alunos que são de outras cidades e que pagam aluguel, vão pagar para não correr o risco de quebrarem o contrato.
Se é para fazermos uma parada que seja por melhorias globais, que se reflitam desde o nível básico até o nível superior, que fortaleça as instituições públicas de ensino estaduais e valorize os profissionais da área, criando um novo cenário, esse sim produtivo e estimulante sob todos os pontos de vista, é nisso que acredito e será dessa forma que participarei desse movimento, bem distante da ADUERN.
