O mês de agosto marca o início de uma nova crise, desta vez o problema se deu pela endividamento americano ainda reflexo da crise de 2008 e de altos gastos desnecessários por parte deles em guerras e privilégios a empresários. A maior potência do mundo da sinais de que não sabe mais ser grande e poderosa seria este o momento de uma nova guerra fria?
Talvez, a China já da sinais que quer cobrar dos americanos uma postura ideal para seus investidores já que os chineses são os maiores credores dos americanos. A crise nos EUA fez a NASA cancelar voos ao espaço em seus ônibus, agora precisará ir de carona com os Russos, ironia do destino.
No Brasil a crise já gerou prejuízos da ordem de R$400 bilhões em perdas. Estas perdas são decorrentes da desvalorização das ações de grupos brasileiros na bolsa, na prática tal prejuízo não tem o mesmo valor, até mesmo porque assim como ocorreu em 2008, meses depois as ações voltaram a subir e recuperaram seu valor de mercado.
O que preocupa nesta crise é que mais uma vez o governo terá de fazer cortes no orçamento, isso significa que obras estruturais necessárias serão trabalhadas num ritmo mais lendo, o que prejudica ainda mais os brasileiros que exportam e aqueles empresários distantes dos portos que precisam transportar suas produções por terra por um longo percurso, estradas ruins, alto custo Brasil, ou seja, tendência de diminuição da produção industrial, perda na competitividade internacional e novos problemas por vir.
Por sorte, ano que vem será um ano eleitoral, em outras palavras um ano de liberação de recursos para promover a reeleição de muitos dos atuais prefeitos, isso na prática fará com que pouco se sinta da crise podendo inclusive levar o país a um crescimento próximo ao registrado em 2010 de quase 8%.
Preocupa porque 9 das 14 regiões pesquisados já apresentam redução na produção industrial, isso num momento em que os importados estão em baixa e tanto europeus, americanos quanto os asiáticos querem mercado para seus produtos, eles tem melhores condições de produção e exportação que nós. É uma guerra que só se pode ganhar com infra-estrutura e isso não temos nem teremos nos próximos 5 ou 6 anos, isso se todas as obras dos PACs forem concluídas neste período.
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