sábado, 31 de dezembro de 2016

Chegamos finalmente ao ano 2017 e o que esperar dele


Chegamos finalmente ao ano 2017 e o que esperar dele?
A economia não irá crescer por um motivo simples: julgamos que a inflação é controlada pelos juros. A verdade é que temos inflação pelo fato de não sermos competitivos, produzimos pouco, escoamos a produção por estradas ruins, significando perdas, roubos e prejuízos que são acrescentados ao valor final do produto. Nossos salários não acompanham esse fluxo e temos assim, inflação.
Não iremos investir em infraestrutura, ou seja, os problemas continuaram.
A PEC 55 não irá reduzir ou deixar o estado mais eficiente, não fizemos reforma tributária. O que torna a desigualdade um problema crônico no país não é o desemprego, mas a forma como tributamos. Os tributos recaem fortemente sobre os mais pobres, que se endividam, e isso tem significado menos consumo. A solução para a crise é a reforma tributária, com elevação de tribos sobre empresas e pessoas ricas, lucros, heranças, etc.
A política não apresentará mudanças significativas, os corruptos continuarão no poder.
O grande problema será termos a constituinte sendo revista por canalhas, reina aí o grande problema para os próximos 30 anos.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

The normal life - Episódio I


Ah, o verão… Melhor estação do ano! Aquele sol maravilhoso ao nascer e uma beleza espetacular ao se por, que incrível. Praia, amigos, corpos sarados, o verão é isso!? Só que não! Comemos muito no inverno e a barriguinha está saliente, a cor nossa já é algo próximo ao translúcido. Temos a desculpa que ainda não nos habituamos ao horário de verão para dormirmos mais uma hora. As noites são curtas e as baladas só com amigos, calor de mais para arriscar sair sozinho.
A pele da gente fica brilhosa, mas não por hidratação, por excesso de oleosidade mesmo! A sensação que temos é de termos nos banhado em gola de chiclete, a pele fica pegajosa, três banhos no mínimo ou o cheiro de gamba morte nos seguirá.
Verão no sul é aquela mistura de horário de verão com calor, o sol se põe as 21h e quando ele vai embora recebemos muitas visitas, não falo de amigos, falo de pernilongos. Eles não voam em pares, mas em milhões, formando uma densa nuvem que invade seu apartamento. A solução é fechar tudo e ligar o ar, mas claro, nem eu nem você contamos com a possibilidade ficarmo sem luz, a madrugada inteira. E aí começa a emoção da vida, se abres a janela do quarto elas te cobrem como um manto, e aquele zumbido no ouvido é a melhor parte. Repelente para que? Não sabemos! Nem adianta, ao ligarmos a luz aquela nuvem pronta para te atacar, a melhor coisa a se fazer é sair do quarto.
Na sala, se tiveres varanda, é uma boa opção abrir a porta da sacada, caso não mores em um local perigoso e deitar no chão, orando pela volta da energia, que sabemos nós que não virá tão cedo. A brisa da sacada refresca, mas eles continuam ali te devorando como chupa cabras, sangue sugas. São quatro horas da manhã quando temas coragem como poucas vezes na vida e sem roupas, pegas teu edredom de inverno e consegues dormir, dentro daquele pequeno inferno.
A sensação ao despertar é de que fomos torturados a noite inteira, a cama está molhada, nosso edredom parece ter sido molhado numa tempestade. Verão é isso, ótima oportunidade de ver o sol nascer, assim, meio que sem querer.