sábado, 17 de abril de 2010

Degusta-me

Degusta-me
Mesmo sem saber ao certo, as horas passavam... Incertezas controlavam nossas emoções. Expectativas podem ou não serem atendidas. Nada fica claro quando precisamos tomar uma decisão. Parece-me que fugir do óbvio é sempre uma alternativa gloriosa. Com tudo, sabemos que o improviso nos torna cada vez mais sensível. É como se quiserssemos burlar o incalculável atráves de definições exatas, não dá, não funciona assim!
Vivemos por dois dias uma expectativa, que hora a hora nos parecia mais consolidada. A ansiedade
nos permitiu sermos melhores que antes, mesmo que tenhamos que esperar por uma coisa que
indubitavelmente jamais virá, esconderá em meio a ela todas as expectativas.
As apresentações começaram como deveriam, sendo melhores. Marianna conseguiu bater seu
próprio recorde. Dayanne se mostrou mais confiante do já havia sido. Cleber buscou a naturalidade
até seu limite. O calor defenestrante sentido pelo Felipe, talvez o tenha feito perceber melhor a
noção do exato, até para que pudesse ver exatamente o seu layout na próxima apresentação. O
Maxwell que assumiu ser Diogo por alguns minutos. O Lucas que não aceitou o nervosismo e
seguiu apresentando da melhor forma. Everton se surpreendeu com as perguntas, não seria só ele,
Marianna e Cleber que se viram na ponta de um icerberg, posso ter contribuído para o nervosismo
dos dois. De sala em sala, perguntas e mais perguntas, acho que acabei sendo aquilo que a banca
não foi. Todas as apresentações caminhavam para o fim, a minha foi um detalhe em aberto,
explicações que não faziam parte do tema, nenhum questionamento! Quando isso acontece, é por
que fomos muito bom ou tão ruins que uma pergunta só calaria o que nem deveria ter sido dito.
As vezes é preciso descobrir nossos limites, limites existem quando podemos partilhá-los, sem isso
não seria limite. Quase sem platéia Lidiane encerra a noite, fotos, um próximo passo, cheio de
inquietações, vamos ou não vamos?
Em todos os momentos existem sempre a possibilidade do registro. Registramos a reflexão do
Rafael, o sorriso inrrepreenssível do Felipe, laranjinha maldita. Fomos apresentado à Emanuela
embebidos pelo frio da ausência de sol, principal condição para o sono do Cleber. Sempre rindo,
seguimos ao Selete ou seria Seleto, selecionamos tudo aquilo que gostariamos que ficassem
eternizados, a cara de drogado embreagado do Felipe, o sómbrio mais contestável. Tudo podia ser
como quisessemos, a não ser por um convidado que sempre esteve entre nós, indesejavelmente, ele
nos rodeou até ao ponto de termos de entregar os pontos, parcialmente, hora a hora o sono fazia uma vítima, claro que para ser Marianna, nem precisaria de sono para não ser esquecida, acho que o dono da lanchonete a reconheceria a quilômetros? Era cruel a contagem do tempo, sempre menor, um menor que durou o suficiente para descobrirmos deferentes formas de se manter acordado. Mesmo que o frio tenha acordado a Emanuela, ou que o sol tenha feito o abraço entre o sono e a quase todos, para alguns ele é permanência síncera. E os olhos que queriam fechar agora ficavam mais e mais abertos, embalados pela necessidade de se aquecer ou de permenecer aquecendo, mesmo que já não tenha controle sobre os olhos. Os olhos não revelam aquilo que palavras só não conseguem expressar, pude ver em cada um motivo para garantir o riso, tão bom quando isso acontece. Entre despedidas nos preparamos, algumas coisas não queriam se despedir, o sono seguiu viajem dentro de cada um, lado a lado, como dava e para alguns não deu.
A insistência pela tentativa de ouvir palavras impronunciáveis, que não podem ser ditas, eram
repetidas. Não seria dessa forma que iria pronunciá-las. Mesmo quando há momentos de conflitos,
pressão intensa, ao lado dos bons tudo isso deixa de ser importante, o superfúlo pode ser
desprezado. Os únicos palavrões que quero dizer são aqueles que podem reforçar aquele
momento, só nosso. Não usaria por tanto o baixo nível, a noite não permitiu nada que não fosse
incrível. Nossa volta foi marcada pelo busca em compreender Lídio, o que era aquilo? Pobre do
Felipe, manteve as pernas em posição confortável, mas, os ouvindos pareciam sangrar baldes de
desespero e por que eu? Esperava que fosse importante, o celular que vibrava, caí, e quando o acho,
o help de Felipe. Só me bastava rir e partilhar com o próximo aquele sofrimento, que pouco a pouco
fui compreendendo. Próximo do fim, fui a próxima vítima, quem lembraria das novas regras
gramáticais sem ter dormido um único minuto em mais de 24h?
A chuva fecha a minha porta, para que pudesse ver o desafio do dia: dormir ou manter-se acordado,
acho que virei sonâmbulo!
Tudo ficava sem sentido, por fim a única coisa que posso dizer: faria de novo se fosse com vocês!
O ENCOPE foi aquilo que já sabiamos, a noite apenas uma criança, muito simpática por sinal!
140 caracteres são insuficientes para descrevê-los!

6 comentários:

jogonoli disse...

O que acharam do tema?
rsrs, afinal degustamos todos do mesmo tempo...

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Jogonoli está cada vez mais escritor =P
Suas palavras me trouxeram recordações que me fizeram chorar de tanto rir =)
Adorei!!

DAY disse...

kkkkk hilárioo

Lucas Farias disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

joel ficou mto bom mesmo os comentários, principalmente a parte do sofrimento de felipe kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

que venha o EPOCA!!!!!

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkk... Só vc viu Joel!
Adorei ^^