domingo, 31 de julho de 2011

Leite - 15 dias sem ele!

Na história recente deste país, uma boa gestão sempre é marcada com popularidade, nesse sentido programas assistenciais são sempre bem-vindos. O que dizer então de um Governo que nos 7 primeiros meses já ultrapassa a marca de 60% de rejeição?
Isso somente foi possível graças a medidas impopulares que descrevem o perfil da atual governadora do RN: fria, fraca, incompetente, despreparada. Negou-se a conceber reajustes aos funcionários públicos e aumentou a 30% os contratos com terceirizados. O último grito tem sido a paralização no programa do leite há quinze dias sem distribuíção. Num estado onde mais de 40% da população vive abaixo da linha de pobreza, percentual bem acima da média nacional que é de 20% a ausência de tal item compõem um desequilíbrio nutricional as crianças carentes do estado. Cidades como São José do Campestre onde 89% da população vive abaixo da linha de pobreza, onde o emprego informal domina a economia, crianças sofrem com a irresponsabilidade marca carro chefe deste governo insâno. Não bastasse isso, as escolas estaduais voltaram as aulas em condições deprimentes, um mal exemplo disso é a Escola Estadual Belmira Lara neste mesma cidade, com o muro parcialmente destruído, alunos e professores são expostos ao medo, uma cena que se repete: um bebado zanzando próximo ao local onde deveria existir um muro, armado com uma faca levou ao pânico a escola todas por alguns minutos, sem vigias, os dois únicos professores do sexo masculino pelo turno da manhã que estavão presentes o dever de expulsar tal delinquente. O laboratório de informática desta escola é novo e conectado a internet, assim, como muitos outros não há uma política de uso, nem o governo demostra qualquer preocupação com relação a isso. No outro extremo desta mesma cidade, a violência toma conta de outra escola estadual o Diógenes da Cunha Lima, única escola de ensino médio da cidade. Drogas e brigas entre alunos são comuns, uma dela jovens garotas (menores de 12 anos) brigaram e se machucaram (arranhões e cortes), a polícia foi acionada para cobrir o ocorrido. Polícia esta que tem como sede um prédio que a mais de vinte anos conhece a cal como reforma, ou seja, entra governo e saí governo, o máximo que fazem é pintar com cal a delegacia, que tem uma cela onde não há teto. Muitos presos ficam expostos aos sol e a chuva, numa "clara exposição de humanidade".

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