Ao que me parece 15 de setembro que parecia ser uma data longa e pouco provável agora pode se tornar algo pequeno e não notável. A greve da UERN completa hoje 101 dias, a resposta do Governo tem sido em expor seu total desisteresse pela instituição, exemplo disso foi a inauguração de um berçário dentro do presídio feminino da Zona Norte de Natal, local onde deveria ser erguida a sede da UERN/Natal e que desde o ano passado não recebe recursos para concluir as obras. Não bastasse lançará um plano de desenvolvimento e estímulo a Ciência e Tecnologia na próxima segunda dia 12 de setembro, dia em que a greve da UERN fará 104 dias, ou seja, um semestre perdido, um semestre onde cientistas da computação poderiam ter concluído o curso. É difícil crer em algo que venha deste governo ou de sua base aliada, que virou as costas para a população e tem pensado apenas em seus próprios bolsos, apenas isto.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
INDEPENDÊNCIA
Quando aprendemos a ser
individualistas?
Ainda criança criamos
o hábito de dividir, tudo que é nosso compartilhamos com os amigos.
Basta crescermos um pouquinho e começam a dizer o que é importante
na vida: aquela roupa de marca, aquele celular de última geração,
aquele carro do ano. Naturalmente começamos a julgar as pessoas por
aquilo que elas tem e passamos a conjugar o verbo querer. Eu quero
este tênis, quero aquele celular, eu quero, eu quero?
Na pré-adolescência
aprendemos outro verbo o precisar. Eu preciso comprar aquela jaqueta
da Nick, eu preciso comprar um celular melhor, eu preciso, eu
preciso?
Na adolescência
aprendemos o verbo comprar e sair. Quero comprar uma roupa nova para
sair com meus amigos para irmos ao cinema. Preciso daquele tênis da
Adidas, tenho que comprar o quanto antes, tudo mundo já o tem, não
posso sair assim!
Na fase pré-adulta
aprendemos que precisamos ser independentes, ou seja, queremos um
espaço só nosso, logo pedimos alto de mesada.
Aos fazermos 18 anos
aprendemos a dizer: sou dono do meu próprio nariz! Acho que não
devemos dar satisfação a ninguém e que somos livres para fazer o
que bem entendermos. O fato é que continuamos dependendo de nossa
família para tudo, só mudou o discurso. Esse novo discurso inclui
fazer voto de protesto, aquele voto de idiota que acha que votando em
nulo fará uma revolução ou ainda que votando naquele palhaço
estará dizendo quem realmente é, uma pessoa autêntica e de
personalidade! A verdade é continuamos sendo egoísta, burro e
hipócrita e quando iremos crescer?
Dizem que a casa dos 30
revela nossa maturidade, alguns chegam nessa idade e continuam
assistindo desenhos da Disney! Não posso falar, ainda não cheguei
lá.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A gente escolhe ou escolhe a gente?
A gente não escolhe
quem serão nossos pais nem quando iremos nascer, se pudéssemos
certamente evitaríamos nascer em períodos festivos, como
natal e ano novo para ganharmos mais presentes, já que a tendência
de quem nasce nesses dias é ganhar um único para todas as datas.
Mas, por outro lado nossos pais escolhem nossos nomes e alguns são
bem estranhos, como Dreifus ou Geisicleidvoneide.
A gente não escolhe
quem serão nossos padrinhos ou onde iremos nascer, nossos pais
escolhem!
Assim como escolhem o
que iremos gostar de comer, nos ensinam a comer batata frita, doces,
hambúrguer e depois quando crescemos dizem que não devemo comer
isso!
A gente não escolhe as
escolas que estudaremos, mas podemos escolher os amigos. Temos que
esperar por esse momento para poder começar a escolher.
E a vida segue assim, a
gente escolhe uma coisa e as outras coisas escolhem por nós.
domingo, 4 de setembro de 2011
Setembro
Setembro chegou e a Governadora Rosalba Ciarline anunciou que não pagará reajustes salariais este mês, em outras palavras abre espaço para que categorias voltem a fazer greve muito em breve e a UERN que ainda está em greve continue, a menos que a ilegalidade seja decretada.
O Desembargador Saraiva Sobrinho caminha para conciliar o impasse, contudo não se sabe o fim.
De concreto não há nada neste governo, sem investimentos em melhorias ou planos para o futuro, tudo não passa de discurso.
O RN continua sendo o estado que menos investe no país que já se investe pouco e pior tem uma das cinco piores malhas rodoriávias do país, ou seja, o caos sem governo.
É aguardar até terça para vermos o desenrolar da conciliação entre UERN e Governo e esperar pelos sindicatos que já devem estar pensando em assembleias para discutir tais atrasos da Rosa.
O Desembargador Saraiva Sobrinho caminha para conciliar o impasse, contudo não se sabe o fim.
De concreto não há nada neste governo, sem investimentos em melhorias ou planos para o futuro, tudo não passa de discurso.
O RN continua sendo o estado que menos investe no país que já se investe pouco e pior tem uma das cinco piores malhas rodoriávias do país, ou seja, o caos sem governo.
É aguardar até terça para vermos o desenrolar da conciliação entre UERN e Governo e esperar pelos sindicatos que já devem estar pensando em assembleias para discutir tais atrasos da Rosa.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
A queda da Selic.
O curioso caso da queda da Selic de 12,5% ao ano para 12%.
Mas, o que isso significa para nós meros mortais? Muito pouco eu diria, por motivos simples: o Brasil só regula aumento de taxas ele não regula a redução das taxas.
No primeiro ano de gestão do Presidente Lula a taxa básica de juros vinha subindo fortemente e chegou a pouco mais de 26%. Aquela época todos os juros bancários também estavam na extratofera, e o que mudou de lá para cá? Nada! A Selic teve uma redução de quase de 15 pontos percentuais nesses últimos oito anos e não sentiámos na mesma proporção a queda do cheque especial ou do cartão de crédito, ambos com juros superiores a 150% anuais, um verdadeiro absurdo. Já passou da hora do Brasil cobrar a queda desses juros nas taxas administrativas e bancárias. O juros de cheque especial ultrapassa a casa do 200% anuais em média, sem justificativa alguma, a não ser o desejo de ganhar muito em poucas operações.
Quem sofre com tudo isso somos nós meros mortais. Bancários só tem a sorrir, não é por acaso que os bancos brasileiros não foram afetados pelas crises mundiais e como seriam com essa taxa de cobrança de juros?
A redução dessas taxas a níveis iguais a taxa Selic reduziria em muito o sofrimento nosso de cada compra no cartão. Claro que isso não irá acontecer, mas não custa sonhar, de um dia para outro deixar de pagar 180% e pagar somente 12% anuais.
O que acontece é que a cada subida na taxa Selic os juros ao consumidor sobem em média 3% e quando há uma redução a queda é insignificante, não aparece na fatura do cartão. A pressão inflacionária seria reduzida se os juros ao consumidor também caíssem.
Mas, o que isso significa para nós meros mortais? Muito pouco eu diria, por motivos simples: o Brasil só regula aumento de taxas ele não regula a redução das taxas.
No primeiro ano de gestão do Presidente Lula a taxa básica de juros vinha subindo fortemente e chegou a pouco mais de 26%. Aquela época todos os juros bancários também estavam na extratofera, e o que mudou de lá para cá? Nada! A Selic teve uma redução de quase de 15 pontos percentuais nesses últimos oito anos e não sentiámos na mesma proporção a queda do cheque especial ou do cartão de crédito, ambos com juros superiores a 150% anuais, um verdadeiro absurdo. Já passou da hora do Brasil cobrar a queda desses juros nas taxas administrativas e bancárias. O juros de cheque especial ultrapassa a casa do 200% anuais em média, sem justificativa alguma, a não ser o desejo de ganhar muito em poucas operações.
Quem sofre com tudo isso somos nós meros mortais. Bancários só tem a sorrir, não é por acaso que os bancos brasileiros não foram afetados pelas crises mundiais e como seriam com essa taxa de cobrança de juros?
A redução dessas taxas a níveis iguais a taxa Selic reduziria em muito o sofrimento nosso de cada compra no cartão. Claro que isso não irá acontecer, mas não custa sonhar, de um dia para outro deixar de pagar 180% e pagar somente 12% anuais.
O que acontece é que a cada subida na taxa Selic os juros ao consumidor sobem em média 3% e quando há uma redução a queda é insignificante, não aparece na fatura do cartão. A pressão inflacionária seria reduzida se os juros ao consumidor também caíssem.
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