quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A queda da Selic.

O curioso caso da queda da Selic de 12,5% ao ano para 12%.
Mas, o que isso significa para nós meros mortais? Muito pouco eu diria, por motivos simples: o Brasil só regula aumento de taxas ele não regula a redução das taxas.
No primeiro ano de gestão do Presidente Lula a taxa básica de juros vinha subindo fortemente e chegou a pouco mais de 26%. Aquela época todos os juros bancários também estavam na extratofera, e o que mudou de lá para cá? Nada! A Selic teve uma redução de quase de 15 pontos percentuais nesses últimos oito anos e não sentiámos na mesma proporção a queda do cheque especial ou do cartão de crédito, ambos com juros superiores a 150% anuais, um verdadeiro absurdo. Já passou da hora do Brasil cobrar a queda desses juros nas taxas administrativas e bancárias. O juros de cheque especial ultrapassa a casa do 200% anuais em média, sem justificativa alguma, a não ser o desejo de ganhar muito em poucas operações.
Quem sofre com tudo isso somos nós meros mortais. Bancários só tem a sorrir, não é por acaso que os bancos brasileiros não foram afetados pelas crises mundiais e como seriam com essa taxa de cobrança de juros?
A redução dessas taxas a níveis iguais a taxa Selic reduziria em muito o sofrimento nosso de cada compra no cartão. Claro que isso não irá acontecer, mas não custa sonhar, de um dia para outro deixar de pagar 180% e pagar somente 12% anuais.
O que acontece é que a cada subida na taxa Selic os juros ao consumidor sobem em média 3% e quando há uma redução a queda é insignificante, não aparece na fatura do cartão. A pressão inflacionária seria reduzida se os juros ao consumidor também caíssem.


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