terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pedido de ilegalidade da greve da UERN.

A demora nem confirmar o tal pedido de ilegalidade da greve da UERN só saiu ontem, o que reafirmar o desinteresse do Governo do RN para com esta instituição.
Seria o efeito do #BolodaRosa o grande responsável por esta atitude? Será que ele não gostou do bolo de goiaba? Ou desde o início era a estratégia do Governo para não disponibilizar qualquer que seja o apoio a UERN? Esta me parece ser a resposta mais objetiva: qual interesse teria a Governadora em melhorar o ensino superior em Mossoró? Onde já há universidades particulares e federais? Para que garantir transporte alternativo ou circular para estes alunos, se não fez isso quando prefeita e a época a UERN era a única universidade pública na cidade, porque faria agora como governadora, num momento em que a UERN é apenas mais uma?
O pedido de ilegalidade deixa dois mundos divididos e distantes: de um lado o marketing do Governo dizendo que está fazendo o RN avançar; do outro a realidade: nada funciona com deveria, um estado que tem dois delegados para 45 municípios não tem propriedade para negar um plano de segurança para os campus da UERN.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O #BolodaRosa

Parabéns Rosalba, graças a tudo menos preocupação com os alunos da UERN chegamos aos 90 dias sem aulas, desiludidos, frustrados!
O que falar sobre isso:
Uma celebração triste e deprimente:
As velinhas mais triste do estado! Um bolo sabor abacaxi com goiaba!
E porque fizemos isso?
Pela nossa realidade cruel: bolsas atrasadas (O Governo demonstra que pesquisa não significa nada para o estado); sem residências universitárias (os poucos colchões que ainda restam tem vinte anos de uso); sem unidades próprias (Campus de Natal e Caicó por exemplo, funcionam em ambientes improvisados que possibilitam apenas as aulas, a prática de Direito por exemplo funciona dentro do Complexo Cultural de Natal localizado na Zona Norte); obras paralisadas (desde o ano passado as obras do campi de Natal e Caicó por exemplo estão paralisadas. A futura sede da UERN em Natal fica ao lado do Complexo Cultural e alguns metros a frente do famoso presídio Raimundo Nonato, exemplo de insalubridade (pelos esgotamento sanitário que transborda pelas ruas laterais e av. Itapetinga) e insegurança (constantes fugas) ); e não temos auxílio transporte ou mesmo algum ônibus que permita a locomoção para eventos sejam eles científicos ou esportivos, aliás, esporte é algo que não podemos nem sonhar, pois não dispomos de quadras poliesportivas nos campi. Soma-se a isso, o dia a dia de insegurança, roubos, alagamentos e temos um cenário desmotivador, mas, acho que é isso mesmo o que o Governo pretende! Desmotivar a juventude, coagi-la até o ponto em que nada sejam capazes de fazer, a não ser é claro: atender ao apelo produzido pela propaganda estadual, que no final acaba sendo a única tarefa cumprida. Contudo, existem entre nós alunos não apenas o interesse na mudança, mas a força disponível para a cobrar. Hoje foi o dia do começo dessa cobrança. Daremos as costas para a incompetência:
   

Seremos mais fortes que vocês, por um motivo: o Governador pode muda a cada eleição, são no máximo 4 anos no poder,  a juventude por outro cresce e se reinventa, se hoje pedimos, amanhã cobraremos!
Se existe algum dependência nessa relação é deles (políticos) para conosco.
Precisamos mostrar nossa força, una-se a nós nesta causa!
#TodosPelaEducação














domingo, 28 de agosto de 2011

Greve da UERN

Esta semana foi um período de reflexão. Poderia listar motivos em ordem alfabética, mas prefiro ser maior que os problemas ou pessoas que tentam dificultar o fácil.
Segunda-feira dia 29 a UERN completa exatos 90 dias de greve e o que mudou?
Nada!
Nós alunos continuamos sendo maltratados, esmagados por falsos discursos.

É impossível que uma universidade cresça ignorando seus frutos, os alunos!
Como uma árvore e ignora seus frutos a tendência é morrer sem deixar herdeiros. A UERN insiste numa guerra que de um lado estãos os professores, encostados a eles os técnicos administrativos, do outro lado o Governo do Estado em cima do muro o Magnífico Reitor. Isolados de tudo e esquecidos de todos, nós alunos!
90 dias em greve e nenhum plano de expansão de auxílios estudantis, de incentivos a participação discente em projetos de pesquisa ou extensão, congressos então não fazem parte do conograma de nenhuma das partes.
A morte não é apenas o fim, é a ausência de um começo. E nunca, nunca houve qualquer político que visasse as melhorias da instituição. Salários, salários?
Aluno da UERN dos raros que possuem bolsa, raríssimos aqueles que recebem em dia, quase exclusividade do CNPQ. Atrasos, descasos, negativas de disciplinas em caráter especial dentro do prazo de soliticação demonstram o tratamento dados aos alunos, em qualquer outra instituição no mínimo se esperaria pelo fim do prazo para só então divulgar aquelas solicitações que não foram aceitas, na UERN basta que elas tenham sido feitas por alunos, é chegar e retornar com um "não" ou não raro afirmar que jamais receberá tal solicitação. É desta forma que somos tratados, até quando?
Temos sim direito a voz, temos sim direito a concluir nossos cursos, temos sim direito a assistência estudantil, temos sim direito a incentivos para participação em eventos, temos sim direitos!
A conta já está enorme, passou da hora de alguém cobrar, farei isso esta semana. Para iniciar essa cobrança primeiramente um #BolodaRosa será feito e entregue a Governadora. Depois o Ministério Público será acionado mais uma vez numa tentativa de se chegar ao fim esta greve que dura 90 dias!
Eu digo basta!
#BolodaRosa











sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Copa de 2014

Esta semana chega ao fim com mais um fato curioso: a construção da Arena das Dunas que foi adiado por mais de um ano começou nesta segunda-feira a sair do papel, em tese, pois nada foi construído até o momento. O que chama a atenção é o fato de a área onde hoje ainda se encontram o Machadão e o Machadinho só corresponderem a 20& da obra total, um espanto pois não justifica os atrasos do início das obras, uma vez que a área onde a Arena será erguida já estava desocupada, dentro do Centro Adminstrativo. O excesso de mato era o único impecilho, na verdade a incompetência do Governo tanto o anterior quanto o atual em não conseguir recursos para garantir a obra, tanto é verdade que dias depois da liberação de R$ 300 milhões pelo BNDES o terreno começou a ser trabalhado. Natal com isso conseguiu ser a última sede a dar início as obras, é a mais atrasado não só por isso, outro aspecto pode ser listado como por exemplo: as obras de mobilidade urbana, neste ponto tanto o Governo quanto a prefeita Micarla se mostraram incompetentes em mais um ponto o VLT - veículo leve sobre trilhos - não tem projeto apesar de ter sido divulgado a pelo menos dois anos, agora a Ministra do Planejamento deve receber a bancada de inutéis deputados federais do RN junto com a Governadora e a Prefeita da cidade do Natal para debater o projeto, isso é claro se a CBTU concluir tal projeto ainda este ano, já que as obras de mobilidades para a COPA tem recursos assegurados mas, existe um requisito fundamental: devem ser concluídas a tempo da COPA, seria difícil de concluir tais obras tendo elas início posterior a 2011, pois muitas delas podem exigir desapropriação de terrenos e casas além de projetos ambientais aprovados. Nenhum dos projetos que vem sendo divulgado pela Prefeita do Natal como obras de mobilidade urbana para Natal sediar a COPA tem projeto concluído e com licença ambiental garantida, em outras palavras o RN não dispõe de uma classe política, aqui o interesse consiste somente em gastos excessivos com propagandas, afim de construir uma imagem de credibilidade que não existe, um custo alto que saí do nosso bolso!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Crise na Europa revela desafios na Inglaterra e Itália.

Crise na Europa gera desafios para a sociedade moderna: Inglaterra tem dias de guerra nas ruas e pai de um dos feridos (atropelados) comove ao mundo pelo seu discurso.
A Itália em crise, com alto individamento anuncia novo imposto e cortes, como se não bastassem o imposto pela sombra ou aquelas do tempo da guerra.
Nesse cenário de crise, sobrou para a França com rumores de rebaixamento de seus títulos.
As bolsas caíram mas, se recuperaram durante a semana.
O ouro sobe em todo mundo, reflexo das incertezas.
Empresas de construção no Brasil mostram saldo negativo no segundo trimestre, assim como o Banco Itaú.

Outro assunto da semana: as obras de mobilidade urbana para a copa. A grande maioria apresentam problemas graves de planejamento ambiental. A cidade do Natal aparece entre as mais atrasadas e incompetentes na lista, na fora do comum para nós moradores desta cidade.






quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Crise nas bolsas e cortes no governo!

O mês de agosto marca o início de uma nova crise, desta vez o problema se deu pela endividamento americano ainda reflexo da crise de 2008 e de altos gastos desnecessários por parte deles em guerras e privilégios a empresários. A maior potência do mundo da sinais de que não sabe mais ser grande e poderosa seria este o momento de uma nova guerra fria?
Talvez, a China já da sinais que quer cobrar dos americanos uma postura ideal para seus investidores já que os chineses são os maiores credores dos americanos. A crise nos EUA fez a NASA cancelar voos ao espaço em seus ônibus, agora precisará ir de carona com os Russos, ironia do destino.
No Brasil a crise já gerou prejuízos da ordem de R$400 bilhões em perdas. Estas perdas são decorrentes da desvalorização das ações de grupos brasileiros na bolsa, na prática tal prejuízo não tem o mesmo valor, até mesmo porque assim como ocorreu em 2008, meses depois as ações voltaram a subir e recuperaram seu valor de mercado.
O que preocupa nesta crise é que mais uma vez o governo terá de fazer cortes no orçamento, isso significa que obras estruturais necessárias serão trabalhadas num ritmo mais lendo, o que prejudica ainda mais os brasileiros que exportam e aqueles empresários distantes dos portos que precisam transportar suas produções por terra por um longo percurso, estradas ruins, alto custo Brasil, ou seja, tendência de diminuição da produção industrial, perda na competitividade internacional e novos problemas por vir.
Por sorte, ano que vem será um ano eleitoral, em outras palavras um ano de liberação de recursos para promover a reeleição de muitos dos atuais prefeitos, isso na prática fará com que pouco se sinta da crise podendo inclusive levar o país a um crescimento próximo ao registrado em 2010 de quase 8%.
Preocupa porque 9 das 14 regiões pesquisados já apresentam redução na produção industrial, isso num momento em que os importados estão em baixa e tanto europeus, americanos quanto os asiáticos querem mercado para seus produtos, eles tem melhores condições de produção e exportação que nós. É uma guerra que só se pode ganhar com infra-estrutura e isso não temos nem teremos nos próximos 5 ou 6 anos, isso se todas as obras dos PACs forem concluídas neste período.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Rosa do povo.

Como já era de se esperar de pessoas incompetentes: deixam tudo para última hora, crentes de que assim conseguirão reverter os problemas acarretados pelo má administração. Rosalba Ciarle pronunciou-se esta semana como se quisesse dizer que seu governo começava a partir de agora. Quis dizer que tinha muito para fazer pelo estado e que só agora estaria dando início a esse brilhante recurso já conhecido e praticado por sua igual a Mircala que faz uso da mesma tática e hoje encontrasse em maus lençóis. Micarla no entanto conseguiu chegar ao fim de seu primeiro ano de gestão com aprovação de quase 90% da população e no ano seguinte caía num desfiladeiro rumo ao centro da terra, onde as instituição de avaliação de gestões ainda não conseguem chegar. A Rosa conseguiu em 8 meses o que Micarla demorou dois anos para conseguir e vem se esforçando para ampliar. Ela, a Rosa está disposta a superar sua aliada, afinal ser Governadora é mais que ser Prefeita, coisa de ego, vai entender?!
O que há de concreto em sua administração é que:
O viaduto necessário para a obra de integração da Prudente de Morais com o AI Augusto Severo não saiu do papel porque não houve interessados na obra, repleta de falhas e com valores duvidosos, assim o estágio Arena das Dunas que também teve num primeiro momento abandono de interessados pelo mesmo motivo. Agora será a vez do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, mesmo com toda a divulgação feita pelo Governo do Estado nada saíu do papel, nem mesmo a ligação (pavimentação e iluminação) entre o Futuro Aeroporto e a cidade. As obras de mobilidade urbana, fundamentais para a COPA e para o futuro da cidade não saem do papel, sejam elas de propriedade do estado ou de responsabilidade do município, por um motivo simples: só o discurso está afiado, os secretário até o momento não disseram a que vieram nem de que são feitos. Expressam-se mal em público, como se estivessem a cima da população e das categorias salariadas, ou seja, excesso de ego e pouca competência!


A ZPE de Macaíba ainda é um sonho, apesar de já existir no papel. O vale do Açu sonha com o progresso que a ZPE Privada poderá proporcionar, o governo no entanto nada demonstrou neste sentido. Enquanto isso fala-se da ZPE do Sertão.
Acredito que esta seja a hora de por em funcionamento o que já existe e não funciona bem. Tentar criar coisas novas sem solucionar velhos problemas é típico de quem não sabe a que veio, para onde vai e que tem uma única finalidade a permanência na política, já que fora dela dificilmente sobreviveria.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Bambinha

Não aprendi nada com a vida, apenas com as pessoas que nela cruzei.
Não vi o mundo crescer, cresci com o mundo.
Algumas pessoas podem até pensar que falo de mim, ledo engano.
Dona Bambinha era tudo que se espera de um ser humano, ou mais que isso, o que se espera de uma Maria que honre a Virgem.
É um absurdo pensar em alguém virgem aos 40 anos, o cinema já retratou isso e fez sucesso, mas o que dizer de uma mulher que viveu 108 anos e nunca foi beijada antes?
Essa era Dona Bambinha que largou as mãos da vida para seguir ao alto deixando-nos uma gota de esperança na humanidade. Uma senhora que jamais quis uma casa de alvenaria, nasceu, cresceu e morreu em um lar simples e rustíco, uma casinha de taípa. No alto de seus 1,38m ela cresceu no coração de muitas crianças que a adoravam diziam que ela parecia com um anjo, acredito piamente que ela tem sido mesmo um, não apenas pela aparência, frágio e angelical, mas pelas simpliscidade e dignidade. Para ela o que importava não era o ter era o ser, ela era!
Aos 108 anos nos deixou nesta terça-feira na cidade de São José do Campestre seu velório era do tamanho do amor que as pessoas sentiam para com ela, uma multidão de pessoas seguiram conduzindo o último ato de união em torno daquela senhora que nunca teve um amor e amou a todos!